Em todo o discurso parecia caber uma ressalva.
O que era dito, era o que era?
Uma pedra era uma pedra.
O que mais a pedra era?
A essa altura havia uma duvida  embutida nos detalhes mais banais.
Não conseguia frear a entrelinha,  ela tomava a cena, alinhavava cada fato e para cada feito apresentava uma infinidade de sentidos e significados, era muito criativa. 
Agora a entrelinha era a estrela : E(s)trelinha!!
Se fazia popular, só dava e(s)trelinha,
e(s)trelinha pra cá, e(s)trelinha pra lá
a mocinha, que boba não era,  resolveu se apresentar .
 - Quer ser minha amiga, E(s)trelinha?